Caio uma vez citou: “Queria tanto que alguém me amasse por alguma coisa que escrevi..” e talvez, o alguém foi bem mais além. Atravessou muitas paredes e tocou cada pessoa bem profundamente. Cada uma com um pedacinho de Caio que seja. Que seja doce. Abriu poços de inspiração para muitos, e libertou pedacinhos de sofrimento de outros. Nos ajudou a atravessar Agosto, e a atravessar a vida. Tão doída, tão sofrida. E com aquela alma fascinante, nos mostrou que ela pode ser bela. E como é bela a vida… 63 anos, anjo! E quem iria imaginar que teus consolos molhados de ressaca de tanto beber lágrimas a noite inteira virariam parte da vida de muitas pessoas? Você foi em frente e realizou o teu querer! Eu, particularmente – e creio que não seja a única – TE AMO pelo que você escreveu. E amo me pegar choramingando ao relembrar um texto teu. Ou me encontrar em cada frase, oração que um dia foi escrita por ti. Tanto fez, tanto faz, tanto continuará fazendo. E sabe, anjo, do mesmo jeito que estudo Machado de Assis, Álvares de Azevedo, Camões, Eça de Queiróz, Graciliano Ramos (…) Meus filhos te estudarão em literatura.. Você conseguiu, Caio. Chegou onde – eu acho – você pretendia. E fez com que eu, e muitas outras pessoas chegassem onde queriam. Conselheiro, amigo, tão próximo e tão distante. Parece que conhecia cada um de nós sem ao menos termos nascido. Eu amo o teu trabalho, Caio. Eu amo tua alma libertadora que ascendeu tanto luxo em minh’alma. Eu te amo, de forma diferente de amar, mas amo. Feliz aniversário, anjo. 

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